terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Oi de novo

Eu sei que eu tinha escrito que ia escrever no natal e no ano novo e não escrevi. Mals ai. Na verdade porque: 1- não deu vontade e 2- nem inspiração. Desculpe de novo.

Também sei que eu falei que tava de férias e meus próximos vídeos textos só depois do carnaval e to publicando esse aqui hoje. Na verdade comecei a escrever muito antes, mas só vou publicar hoje mesmo. Por vários motivos.

Vou mudar um pouco o estilo dos textos do blog. Esses textos de "auto-ajuda" e "auto-conhecimento" são ótimos de escrever, mas preciso de um pouco mais de ação na minha vida para ter o de escrever e o que tem acontecido na minha vida não envolve ação.

Transitar entre as casas dos meus pais, sair com os amigos de vez em quando, quilos de jogatina on-line e off-line(umas 80 horas e contando só de persona 4 golden), xingar o lindo do meu irmão e rir a toa com a linda da minha irmã. Nada contra, adoro esse período de "férias". E agora posso tirar as aspas da palavra férias, já que finalmente acho que vou ter algo pra fazer quando acabar esse período. Isso vou saber só quando publicar esse texto mesmo.

De vez em nunca vou a praia, de vez em quando ligo o ar e sempre que possível dou um tchibum na piscina. Voltei a ler o senhor dos anéis na falta do Silmarillon e do Hobbit, não terminei de ler a Anne Frank; apesar do valor histórico e de toda a tensão e problemas envolvidos na trama, é meio chato. São pessoas normais, o começo é bem irritante para a falar a verdade, não sei dizer o mesmo do meio e fim.

Mas eu me pus a pensar outro dia na livraria, folheando os livros. Gosto de crônicas, historinhas e contos. Adoro ler Veríssimo nO Globo domingo, Martha Medeiros junto na revista Rio, as belas crônicas da Cindy Dafolvo no Disk Chocolate e se um dia me mudar para São Paulo de certo vou descobrir onde o Gregório Duvivier e o Antônio Prata publicam suas colunas e vou comprar a revista ou jornal completos e vou ler nem que sejam as colunas.

Então lembrei do meu blog. Gosto de escrever. Mas poucos, quase nenhum, dos meus textos saem no modelo crônica que eu gosto. A verdade é toda essa. Vou continuar escrevendo toda semana depois do carnaval, mas essa vai ser a "season 2" dos pedaços de mim, mais crônicas. Espero que vocês gostem. Vou continuar escrevendo meus outros textos, mas vou tentar diminuir a quantidade deles. E quem sabe um dia não lanço um livro ou vendo meu corpo.

(Adoro terminar frases de jeito inesperado)

Também me bateu um certo desespero com minha saúde. Nunca me importei em ser ~gordinho~ e continuo a não me importar, mas sei lá. Tive um surto de eu preciso malhar que pretendo corresponder as expectativas mês que vem, mas vamo ver o que vai dar.

E por último e DEFINITIVAMENTE mais importante eu queria agradecer. Mas isso eu vou fazer no dia que eu for publicar o texto. Obrigado pela atenção, mas o texto deve continuar ai em baixo.

Olár, de novo. Ando com a mania de botar um R ao final dos meus cumprimentos, não sei o porquê, apenas acho estranhamente divertido. Sem mais delongas queria agradecer por esse ano de 2014.
Queria agradecer primeiro a mim mesmo, por continuar a ser essa pessoa (adjetive) que sou, e me dar melhor comigo mesmo, o que é ótimo.  E ao mesmo tempo que me agradeço num ato extremamente narcisista, agradeço ao universo.
Nah, nada de Deus, todo poderoso sentado no seu trono em meio as nuvens com um checklist da galerinha em mãos, agradeço ao Universo. Universo que botou pessoas maravilhosas para me ajudar a trilhar esse tal de ~meu caminho~, meus pais, minha madrasta e meus irmãos. Sem esquecer dos inúmeros tios, tias, avôs, avós, primos, primas e agregados que fazem essa minha vida tão mais feliz de se viver. E especialmente queria agradecer ao Universo por esse ano incrível que foi 2014.

A começar por mim mesmo, me cruzei, me cumprimentei, passei a conversar mais comigo e a tentar me entender mais. Nada demais, eu diria, mas bem divertido também, afinal de contas esse projeto não existiria se não fosse por essa pequena faceta da minha loucura. E também as pessoas que o Universo jogou no meu caminho, bons mestres e grandes amigos.

Como não citar os muitos professores que lecionaram a uma turma de pré-vestibular durante todo o ano? Professores incríveis, mestres em suas áreas, com o dom de transmitir o conhecimento para os seres que mais resistem a ele, como eu. E como não falar dos amigos que fiz, joviais, todos eles. Que me apoiaram, que me fizeram rir, que me ajudaram a seguir em frente, a correr atrás de ônibus, a sair de casa sexta a noite e também a chegar em casa todos os dias a noite, a repartir uma batata frita no caminho ao ponto e ao não me negar um abraço em momentos precisos e em momentos as vezes nem tão precisos assim.

E estaria sendo injusto se só falasse desses ai, pois fiz muitos amigos esse ano. Amigos de internet como muitos diriam, companheiros de aventura, como alguns dos próprios poderiam se referir a si. Um mar de recalcadas, dois ou três diriam. Tardes inteiras em frente ao computador digitando com essa gente louca, conversando pelo raidcall, salvando azeroth dos maiores perigos todas as semanas para ajudar os novatos ou alguém que estava em uma jornada por uma arma épica. A melhor parte dos MMOs é e para sempre será a parte do multiplayer.

Adoro dizer a todos que tenho amigos em minas, em são paulo, em goias e até alguns fãs enrustidos e recalcados espalhados por ai. Meu ano de 2014 não seria metade do que foi se não fosse por tais Corujas. E também seria mais terrível do que gosto de admitir se a menina estranha e desinibida do ônibus não tivesse me apresentado aos outros do Equipe, pessoas tão divertidas que até agora não sei dizer se gostaram ou não de ter a imagem que tinham de mim FRAGMENTADA EM ZILHÕES DE PEDACINHOS. Agradeço também em especial à minha professora de Redação particular, não que as do curso fossem menos boas, muito pelo contrário, mas alguém que tivesse um tempo dedicado para sentar-se ao meu lado e me re-ensinar a escrever com os minuciosos detalhes, atenciosa a todos os erros para esclarecê-los de como eles se formaram e no que eles poderiam se transformar com a minha própria opinião merece minha mais profunda gratidão.
Afinal de contas, parte relevante desse site eu devo a ela.

E bem, tudo está bem quando tem continuidade, meus amigos alguns passaram e outros vão tentar novamente, e os que acharam necessário seguiram em frente sem medo das represálias. Eu, que passei para duas faculdades nesse início de ano, não tenho nada a reclamar sobre os resultados dos esforços empreendidos na jornada.
Agora é:
Erguer a cabeça, pois já cansei de esperar alguém para mudar a minha vida e resolvi fazê-lo eu mesmo.
Quebrei as paredes da minha zona de conforto, tendo o Adeus como grito de guerra.
Parto para recuperar o meu amanhã, cheio de desafios e incertezas.
Tendo como única certeza de que não ficará
mais fácil.
Por: Um pouco mais de eu
Fim inspirado em Take Back Tomorrow da banda Goldfish
O resto do texto, é só
mais um
pouco de
Eu.
Em prosa e sangue e emoção